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jan
Especialmente acontecimentos da infância e adolescência, formam o enredo de nossa história.
São registros que constroem a gente, fortalecem os vínculos e modelam o nosso olhar.
Esse é também o fruto saboroso de relacionamentos que permanecem e com boa qualidade, há boas histórias para contar.
Quando me reúno em família ou com velhos amigos, geralmente contamos histórias e o que vem à tona são as lembranças dos momentos vividos. Um tempo em que havia escassez de coisas, mas era tão farto de presença, conversas, brincadeiras, “artes” e risos.
Até muito do que um dia foi choro é lembrado com gargalhadas.
Quando envelhecermos e ficarmos debilitados em nossa memória de curto prazo, poderemos evocar o que está armazenado na memória de longo prazo que certamente emergirá. Conversas se tornam rituais que desenterram memórias carregadas de emoções positivas.
Não complique a vida, não substitua o real pelo virtual, não delegue o que tem de ser vivido por você. Não dê apenas coisas a quem você ama, dê tempo.
Simplesmente viva momentos que jamais irá esquecer, porque o que vai ficar definitivamente será uma história boa de se contar, inclusive quando você não estiver mais por aqui.
Pr. Onésimo F. da Silva
Presidente do Conselho Geral da IEAB
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