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Quando o assunto é serviço a Deus a questão não é de desempenho ou quantidade, mas principalmente de qualidade e motivação.

Cada um recebeu dons, talentos, oportunidades e será cobrado apenas de acordo com o que recebeu.

A oportunidade se configura na intersecção entre a necessidade e as suas habilidades, dons e talentos.

A esfera de atuação não se restringe à organização eclesiástica. Mas também não se encerra na responsabilidade profissional ou no cuidado com a família. Motivação tem a ver com a razão fundamental pela qual fazemos.

Deus conhece e provará a motivação do coração de cada um. Geralmente as motivações estão erradas se servimos apenas quando estamos à frente e não agimos em cooperação ou submissão. Quando fazemos apenas quando recebemos elogios, bajulações, aplausos, recompensas humanas de qualquer tipo, edificamos sobre material que se perderá. Quando servimos apenas nos holofotes, mas não nos bastidores ou no anonimato. Se realizamos apenas quando estamos à frente, a motivação pode ser egocêntrica, narcísica e apenas maquiada de piedade.

Se fazemos de qualquer jeito, não é a Deus que estamos fazendo, pois Deus somente é honrado quando servido com excelência. Se nos omitimos, enterramos nosso talento e seremos contados entre os servos maus e negligentes.

“Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um.” 1 Coríntios 3:12,13


Pr. Onésimo F. da Silva

Presidente do Conselho Geral da IEAB

 

 

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