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nov
Isso não existe. Seria o mesmo que dizer, foi apenas uma bomba atômica.
Palavras podem edificar ou podem destruir alguém.
Destruir a autoestima, os sentimentos, a reputação. Podem destruir o relacionamento com Deus, com aqueles que mais amamos e até conosco mesmo. Palavras separam grandes amigos.
Dentre os muitos pecados da língua está a fofoca. Esse tem feito estragos irreparáveis. A fonte da fofoca é o egoísmo da curiosidade canalizada para o mal, daquele que quer contar a “novidade”, mas também do que gosta de ouvir.
Diga-se de passagem, há pessoas que gostam tanto que atraem pessoas fofoqueiras e ficam sempre sabendo de tudo. Quem quer saber de alguma “novidade” já sabe o endereço. O que o fofoqueiro não percebe é que está destruindo o seu próprio caráter, pois não será alguém confiável. Outra fonte além da curiosidade e ociosidade é o egoísmo de querer ser o “centro das atenções”. Chama a atenção poder dizer: “você já soube?” Faz bem ao ego quando prestam atenção ao que estamos contando. Há pessoas que se alimentam disso, infelizmente às custas dos outros. É uma forma de se colocar acima dos outros. “falar mal dos outros é uma forma desonesta de nos elogiarmos”.
Palavras maldosas, nascem de um coração amargurado, do “esgoto da alma”. Falar más noticias sobre outros alivia a nossa própria ansiedade, pois ouvir coisas boas sobre o outro aumenta a ansiedade sobre os nossos problemas, coloca-nos em crise. Engana-se quem acredita no mito de que esse é um “pecado das mulheres”. É pecado do ser humano.
Lamento que esse pecado não seja tratado com a seriedade devida, especialmente nos ambientes religiosos. Tratemos com mais seriedade com esse pecado do “leva e traz”, “pois de toda a palavra fútil que as pessoas disserem, dela deverão prestar conta no Dia do Juízo”.
Pr. Onésimo F. da Silva
Presidente do Conselho Geral da IEAB
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