13

nov

Existem basicamente dois tipos de rebeliões com suas variações: ativa e passiva.

Na rebelião ativa o sujeito se opõe aberta e deliberadamente contra Deus e autoridades por ele constituídas. Falam a agem contra. Egos rebeldes argumentam numa exegese equivocada do texto que: “antes importa obedecer a Deus que aos homens” e aplicam sempre quando não querem se submeter.

Na rebelião passiva, o sujeito não diz nada ou às vezes até não discorda teoricamente, mas simplesmente não faz. Como aqueles que dizem crer em Deus, mas vivem como se ele não existisse.

Há também aqueles que ficam na espreita, esperando uma suposta falha da autoridade para justificarem a rebeldia.

Obediência é ato, submissão é atitude de coração. Obediência é relativa, mas a submissão é absoluta.

Obviamente que nenhuma obediência humana deve ser cega e incondicional, pois existem déspostas tirânicos e os humanos falham, mas a submissão e respeito são incondicionais.

Deus sempre agiu por meio de homens. Nas atitudes rebeldes não podemos ignorar ou atenuar consequências. Nada tem a ver com Deus, mas com as nossas decisões e escolhas. As pragas do Egito e a morte dos primogênitos estão registradas e simbolizam o que acontece quando nos opomos de modo contumaz à vontade divina revelada através do homem. A natureza se rebela contra nós e perece o que temos de mais íntimo e valioso: “nossos primogênitos”. A esterilidade nos atinge quando endurecemos nossa atitude perante Deus.

Que Deus nos abençoe com um coração obediente e submisso.

 

Pr. Onésimo F. da Silva

Presidente do Conselho Geral da IEAB

 

 

[share_box]