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A quem vamos imitar? 

Precisamos de pessoas que sejam referenciais! Quando  o apóstolo Paulo diz: “Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo, ele não está pretendendo ser melhor, mais santo, mais puro, mais correto do que os outros. Não se coloca numa posição de destaque com a arrogância comum de muitos líderes narcisistas. Ele apenas assume diante de quem sua vida é vivida. 

Paulo expõe sua vida, torna sua fé uma expressão pessoal e coletiva. Ele convida a Igreja a olhar para as transformações que Deus fez em sua vida. Não havia nenhuma arrogância em suas palavras, nenhuma prepotência, apenas a certeza de que era a Cristo, e a nenhum outro, nem mesmo a seus próprios interesses que ele seguia. A sua vida refletia a vida  de Cristo. A segurança e a serenidade de que podia se expor, sendo verdadeiro, pessoal, humano, afetuoso e simples em seus relacionamentos. O problema está quando refletimos mais o mundo com suas ambições, ansiedades, temores ambiguidades do que a Cristo. 

“Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo” é a declaração daqueles que amam a Cristo, que seguem no caminho do discipulado, que não se interessam por nenhuma outra coisa que não seja Cristo e sua perfeita humanidade. 

Num mundo tão caótico, escuro e confuso como o nosso, precisamos de pessoas referenciais que não apenas traduzam ou interpretem a Bíblia  para nós, mas  que vivam a palavra.  Neste sentido sobre o qual Paulo fala, temos, sim, referenciais entre nós, exemplos de vida com Deus, basta que lavemos os olhos com a graça, e enxerguemos, o que só é possível se nos desvencilharmos da cegueira produzida pela inveja, arrogância, orgulho e pessimismo. 

Pr. Onésimo F da Silva