Amor: A marca do verdadeiro discípulo

“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.”
João 13:35

 

No capítulo 13 do evangelho de João, encontramos uma das lições mais profundas deixadas por Jesus: o exemplo de servir. Ao lavar os pés dos discípulos, Ele demonstrou que a essência do ministério cristão está no serviço mútuo. Mas esse ato foi além de um gesto de humildade; foi uma convocação a viver um amor que une e identifica os verdadeiros seguidores de Cristo.
Jesus declarou um novo mandamento: “Que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei.” Esse amor não é uma sugestão, mas uma ordem que redefine nossa forma de nos relacionar com os outros. Ele nos chamou a amar como Ele nos amou — com um amor sacrificial, constante e transformador.
Esse amor não é apenas um sentimento, mas uma ação. É o testemunho visível de que somos discípulos de Cristo. Não são os milagres, as palavras eloquentes ou as grandes obras que nos identificam, mas o amor genuíno entre irmãos.
O apóstolo Paulo reforça essa verdade em sua carta aos Coríntios:
“Mesmo que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou o címbalo que retine.” (1 Coríntios 13:1).
O amor é a base para a unidade da igreja. Quando vivemos esse princípio, fortalecemos nossos relacionamentos e glorificamos a Deus. Ele nos chama a superar divisões, contendas e indiferenças, e a caminhar juntos, promovendo a unidade do Espírito.
A prática desse amor reflete a essência do evangelho. Como disse A. J. Macleod, “A característica mais notável do discipulado, que é a prova da sua genuinidade, seria o amor uns aos outros.”
Portanto, somos chamados a amar com o amor ágape — aquele que vê a vida com os olhos de Deus. Esse amor transforma vidas, aproxima corações e abre portas para que mais pessoas conheçam a Cristo.
Se você sabe estas coisas, bem-aventurado será se as praticar!

Por Pr. Elmer Mendes
Diretor Geral de Cultura e Educação Cristã